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Os jornalistas daqui da terra afirmam que dizem o que querem porque entendem daquilo. E que apelam sempre para o pensamento crítico. Vem “garrada” a tal da imparcialidade. Principalmente os cabras das mesas redondas esportivas.

Mas, afinal, que diabos seria esse tal de pensamento crítico?

Uma maneira adequada de defini-lo é que se trata de uma análise coerente e criteriosa das informações que recebemos, de forma que se consiga embasar nossas ações e crenças em fundamentos concretos. É uma garantia de afastarmos as ilusões, enganações, superstições e mentirosos de toda a ordem. Este último é mais difícil.

Todo mundo acha que já fez isso. Todos pensam que já se posicionaram frente a alguma coisa com um pensamento crítico. Muita gente, de maneira alguma, acha que não:

– seguiu a sabedoria popular  e o senso comum (ou o famoso “todo mundo sabe que…”).
– acreditou em boatos.
– seguiu sua “intuição”.
– seguiu as palavras de uma “autoridade” (política, religiosa, …)?
– seguiu preceitos religiosos.
– jogou uma moeda na hora de tomar uma decisão (contou com a sorte).
– pediu conselhos a uma vidente, ou padre, pastor, ou ao horóscopo.
– evitou pensar em um assunto, afastou os maus pensamentos para tomar uma decisão.

Ou seja, há gente que pensa que é crítica, mas é um tremendo maria-vai-com-as-outras. Ou querem imputar aos outros esse seu vício.

Então, meu caro, perceba que quanto mais itens desta lista você cumpre por dia, mais suas conclusões acerca das coisas que te envolvem estão afastadas de um pensamento crítico. E os jornalistas da terra cumprem isso a rigor? Ouça-os ou leia-os e tire suas próprias conclusões.

No dia em que tivermos uma imprensa isenta, honesta e CRÍTICA, estaremos no melhor dos mundos. Por enquanto, segue a valsa.

Nota do blog: O Alexandre escreve suas críticas e seus comentários no blog Força Azurra. Vale a pena conferir!